quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Hoje foi um dia de limpeza dos armários.
Roupas, objetos, papéis.
Eis o que encontro:



BLÁ BLÁ BLÁ (Luíza Santos e Letícia Cabido - ano 2000 ou 2001)


Quem é ele?
Será que é ele?
Sim, é ele!

Amiche da Itália
Vive entre palcos
e camarins
Nos testes de televisão
e nos testes da vida.

Não nos poupa a verdade
Mas sempre omite a
mentira.

Às vezes parece melhor amigo
outras já acho um inimigo

Quando me chama de abelha
Fico muito irritada.
Quando me chama de feijão
Me deixa toda arrepiada (de raiva tá!)
Sempre alegre e engraçado
Mas parece mesmo um palhaço!

Apesar de você não ser normal
Até que é um cara legal.

Por favor não leve o poema a mal!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um tributo ao clichê - meu Pai, meu Herói

Mal virou a meia noite do dia de hoje e veio uma vontade forte de chorar. Comecei a pensar que vontade era essa. Eu não tinha olhado o relógio. Eu não tinha percebido o dia. Comecei a chorar. Muito.
Não demorou e percebi que eu tinha uma saudade muito mais forte que qualquer coisa, e entendi que em pouco tempo estarei na minha terra natal, ao lado da minha família.

Caiu a ficha!

Hoje tenho vinte e oito anos, sou graduado, trabalho, corro atrás dos meus objetivos, passo dificuldades, facilidades, felicidades. Sou comprometido com meu trabalho, com uma pessoa, construo minha história e sigo meu caminho.
Aí paro pra pensar mais. Muito mais. Penso na minha vida até agora. Mais especificamente no meu alicerce familiar. Os que me conhecem sabem das perdas que tive na vida, desde ainda muito criança (talvez antes de ser criança).

Hoje quero falar de uma única pessoa, a qual cito no título dessa postagem: meu pai. Ele É o meu herói.

Eu poderia abrir uma história de muitos anos e de quatro vidas inteiras. Mas não quero completamente. Eu só quero abrir publicamente que eu tenho um herói!

Eu perdi minha mãe quando tinha apenas dois anos. Obviamente, meus irmãos mais velhos também. Eu não tinha irmãos mais novos. O que aconteceu? Éramos três irmãos e um pai.

Não me lembro de nada desse acontecimento especificamente, mas lembro um pouco do que se seguiu:

Eu me lembro de um maravilhoso arroz salgado, empapado, impossível de se comer. Me lembro de um bife que voou longe na hora do almoço. Me recordo de uma viagem a Muriqui (RJ), a casa e algumas situações. Lembro também de São Francisco (RJ) e seus marimbondos. Lembro mais ainda de quando um tal Fernando demitiu meu pai. Funcionário público. Lembro de camisetas sendo pintadas e vendidas. Lembro das cadeiras de estrutura de alumínio e trançado de "nylon", diante de uma tv 11 (?) polegadas, com carapaça branca ou vermelha (que mais parecia laranja - será que sou daltônico?), e, ali, entre moldes, pincéis, roupas para lavar, passar e uma casa para arrumar, o mesmo Fernando caía diante da força popular. Lembro, ainda, dos semi irmãos, do irmão, do adeus ao irmão. Lembro do retorno ao posto dantes ocupado. Lembro muito bem do nosso combinado muito antes disso tudo: "Agora é só a gente. Precisamos NOS ajudar". Eu lembro! A gente sempre se ajudou, sempre esteve junto. Continuamos.

Pausa para hidratação ocular, por favor!

Juro que lembro de todo o trabalho que eu dei. E eu sobrevivi! Juro que lembro de todo trabalho que dei. Talvez ainda dê! (risos)

"Quando esta noite findará e o sol, então, rebrilhará?" Lembro disso também.

Lembro dos lados bons e, também, dos ruins. Mas os ruins são insignificantes diante da grandeza desse cara.

O tempo passou como flecha e os três filhos primeiros, crescidos, deram boas vindas a mais um primeiro. Aquilo pra mim era fantástico! E é. É magnífico ver, depois de crescido, meu pai ensinando meu irmão. Eu acompanho! É magnífico ver que você, pai, acompanhou seus primeiros saírem de casa e você continuar com lindos valores, assumindo deveres e, por mais que você tente esconder, vivendo sentimentos dignos de um homem: o riso, o choro, o amor, a raiva, o desespero, a insegurança e a certeza, o medo completamente destruído pela força que você tem, pela pessoa que você é e que ninguém, nunca, há de questionar, duvidar ou por em prova.

Hoje eu vivo num eixo que me priva de muitos momentos juntos. E, claro, nessa confusão profissional toda, há muita falha minha - e sempre terá - que me impede de estarmos próximos fisicamente todos os dias.

Enfim, expondo o mínimo que consegui, quero que esse texto, esse momento, todas essas lágrimas de orgulho, de amor, de saudade, sirvam para o único trecho que importa desse texto:

Eu te amo! Muito! Feliz aniversário!


Bruno Campelo França Pinto

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Solo nosotros

Pienso en ti,
Solo pienso en ti.
Se van las horas,
Se van los días,
Y pienso en ti!

A las veces me parece que estoy lejos
Pero basta un segundo,
Y nada más,
Quedamos juntos.

Es increíble que el mundo se presenta pequeño.
Si, para nosotros es pequeño.
Cerca. Uno del otro. Juntos.

Una playa, nuestros ojos, nuestros amigos
Y podemos llegar al otro lado del lago.
Solo un pensamiento y listos,
Juntos al medio del lago.

Una noche en Brasil
Otra en Francia
Una más en Francia
Y otra en Brasil.

Llamame en mi teléfono,
Una risa.
Llamote para reir más.
Juntos!

Lejos? No.
Juntos.
Dos corazones.

Yo sé que pronto quedaré a tu lado.
Tu lo sabes también.


Vale?
Je t'...