quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Hoje foi um dia de limpeza dos armários.
Roupas, objetos, papéis.
Eis o que encontro:



BLÁ BLÁ BLÁ (Luíza Santos e Letícia Cabido - ano 2000 ou 2001)


Quem é ele?
Será que é ele?
Sim, é ele!

Amiche da Itália
Vive entre palcos
e camarins
Nos testes de televisão
e nos testes da vida.

Não nos poupa a verdade
Mas sempre omite a
mentira.

Às vezes parece melhor amigo
outras já acho um inimigo

Quando me chama de abelha
Fico muito irritada.
Quando me chama de feijão
Me deixa toda arrepiada (de raiva tá!)
Sempre alegre e engraçado
Mas parece mesmo um palhaço!

Apesar de você não ser normal
Até que é um cara legal.

Por favor não leve o poema a mal!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um tributo ao clichê - meu Pai, meu Herói

Mal virou a meia noite do dia de hoje e veio uma vontade forte de chorar. Comecei a pensar que vontade era essa. Eu não tinha olhado o relógio. Eu não tinha percebido o dia. Comecei a chorar. Muito.
Não demorou e percebi que eu tinha uma saudade muito mais forte que qualquer coisa, e entendi que em pouco tempo estarei na minha terra natal, ao lado da minha família.

Caiu a ficha!

Hoje tenho vinte e oito anos, sou graduado, trabalho, corro atrás dos meus objetivos, passo dificuldades, facilidades, felicidades. Sou comprometido com meu trabalho, com uma pessoa, construo minha história e sigo meu caminho.
Aí paro pra pensar mais. Muito mais. Penso na minha vida até agora. Mais especificamente no meu alicerce familiar. Os que me conhecem sabem das perdas que tive na vida, desde ainda muito criança (talvez antes de ser criança).

Hoje quero falar de uma única pessoa, a qual cito no título dessa postagem: meu pai. Ele É o meu herói.

Eu poderia abrir uma história de muitos anos e de quatro vidas inteiras. Mas não quero completamente. Eu só quero abrir publicamente que eu tenho um herói!

Eu perdi minha mãe quando tinha apenas dois anos. Obviamente, meus irmãos mais velhos também. Eu não tinha irmãos mais novos. O que aconteceu? Éramos três irmãos e um pai.

Não me lembro de nada desse acontecimento especificamente, mas lembro um pouco do que se seguiu:

Eu me lembro de um maravilhoso arroz salgado, empapado, impossível de se comer. Me lembro de um bife que voou longe na hora do almoço. Me recordo de uma viagem a Muriqui (RJ), a casa e algumas situações. Lembro também de São Francisco (RJ) e seus marimbondos. Lembro mais ainda de quando um tal Fernando demitiu meu pai. Funcionário público. Lembro de camisetas sendo pintadas e vendidas. Lembro das cadeiras de estrutura de alumínio e trançado de "nylon", diante de uma tv 11 (?) polegadas, com carapaça branca ou vermelha (que mais parecia laranja - será que sou daltônico?), e, ali, entre moldes, pincéis, roupas para lavar, passar e uma casa para arrumar, o mesmo Fernando caía diante da força popular. Lembro, ainda, dos semi irmãos, do irmão, do adeus ao irmão. Lembro do retorno ao posto dantes ocupado. Lembro muito bem do nosso combinado muito antes disso tudo: "Agora é só a gente. Precisamos NOS ajudar". Eu lembro! A gente sempre se ajudou, sempre esteve junto. Continuamos.

Pausa para hidratação ocular, por favor!

Juro que lembro de todo o trabalho que eu dei. E eu sobrevivi! Juro que lembro de todo trabalho que dei. Talvez ainda dê! (risos)

"Quando esta noite findará e o sol, então, rebrilhará?" Lembro disso também.

Lembro dos lados bons e, também, dos ruins. Mas os ruins são insignificantes diante da grandeza desse cara.

O tempo passou como flecha e os três filhos primeiros, crescidos, deram boas vindas a mais um primeiro. Aquilo pra mim era fantástico! E é. É magnífico ver, depois de crescido, meu pai ensinando meu irmão. Eu acompanho! É magnífico ver que você, pai, acompanhou seus primeiros saírem de casa e você continuar com lindos valores, assumindo deveres e, por mais que você tente esconder, vivendo sentimentos dignos de um homem: o riso, o choro, o amor, a raiva, o desespero, a insegurança e a certeza, o medo completamente destruído pela força que você tem, pela pessoa que você é e que ninguém, nunca, há de questionar, duvidar ou por em prova.

Hoje eu vivo num eixo que me priva de muitos momentos juntos. E, claro, nessa confusão profissional toda, há muita falha minha - e sempre terá - que me impede de estarmos próximos fisicamente todos os dias.

Enfim, expondo o mínimo que consegui, quero que esse texto, esse momento, todas essas lágrimas de orgulho, de amor, de saudade, sirvam para o único trecho que importa desse texto:

Eu te amo! Muito! Feliz aniversário!


Bruno Campelo França Pinto

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Solo nosotros

Pienso en ti,
Solo pienso en ti.
Se van las horas,
Se van los días,
Y pienso en ti!

A las veces me parece que estoy lejos
Pero basta un segundo,
Y nada más,
Quedamos juntos.

Es increíble que el mundo se presenta pequeño.
Si, para nosotros es pequeño.
Cerca. Uno del otro. Juntos.

Una playa, nuestros ojos, nuestros amigos
Y podemos llegar al otro lado del lago.
Solo un pensamiento y listos,
Juntos al medio del lago.

Una noche en Brasil
Otra en Francia
Una más en Francia
Y otra en Brasil.

Llamame en mi teléfono,
Una risa.
Llamote para reir más.
Juntos!

Lejos? No.
Juntos.
Dos corazones.

Yo sé que pronto quedaré a tu lado.
Tu lo sabes también.


Vale?
Je t'...

domingo, 27 de outubro de 2013

Das canções

Todo sentimento sofre uma metamorfose ambulante. É um arrastão, mas ainda lembro de um barulhinho bom. Enquanto tomo um único cálice de vinho, penso que ainda bem que pra você guardei o amor, o verdadeiro amor. Quando o canto é reza, bem leve, tenho tantas palavras, tanta saudade.
Ainda lembro quando vim de Minas. Eu tinha um coração leviano, mambembe. Eu andava descalço no parque, na estrada e, enquanto isso olhava ao meu redor e pensava: ando meio desligado. Preciso me encontrar.
Mil perdões. O tempo passou e o hoje chegou. Agora, basta um dia. Espero passar a noite severina e finalmente chega o alvorecer. Hoje chego na linha do mar, vejo o Morro Dois Irmãos e me parecem sonhos, fantasia. Enfim, tudo o que se quer.
Esse sou eu. Por que não eu?
Não sabia da minha disritmia sentimental. Se eu soubesse, vida, não iria titubear em dizer: beija eu!
Então, fico assim...
Olhando para um céu de Santo Amaro, vendo o caldo do mundo derramar pela nascente de todo sentimento.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Entre Trópicos



Um cavalete. Nele, a última tela. A palheta com os restos de tinta. A solidão. A casa vazia. Nenhum móvel mais. Do lado de fora a paisagem. Um pincel. Um único pincel. Arrisco os primeiros traços de cor azul. Minha cor predileta. Um som ecoa em minha cabeça. Um som doce, alegre, com timbres que me arrepiam. É como música que me encanta e me faz dançar pelo espaço vazio. A brisa que entra pela janela traz um cheiro que me remete muita alegria. Danço. Aquele momento é meu, somente meu. Danço. Outros traços ocupam o espaço vazio. Da tela. Minha dança cria um mosaico de cores em seus últimos tons. Um tom acima. Danço. Fecho os olhos no desenrolar dos passos. Lembro-me de uma tarde doce em Ipanema. Uma noite doce em Ipanema. Uma manhã doce em Ipanema. E outra. E outras. Em ritmo acelerado as cores se misturam e ocupam, formam, por si, um quebra-cabeça. Parte por parte, em ritmo acelerado, meu corpo dança como as folhas da copa frondosa do lado de fora. Inspiro. O cheiro ainda me inebria. Sinto-me cheio. A tela está cheia. Já não uso o pincel. As mãos tocam cores e formam sorrisos. Te vejo. A dança, que já era inteira, se faz plena.  Já não está longe. Já não falta. Dança de par. Dois. Mesmo que em restos de tinta ainda fresca, te recrio em cada canto de qualquer sombra, de qualquer não-solidão. Fecho a janela. Abro a porta e saio. Te levo comigo pra um outro lugar qualquer. Azul.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sob encomenda

Acabo de descobrir que eu num sei pensar em mais nada além de você! Mas você não é nada. Você é tudo!
Porém, quando estou com você
Não penso em nada
Porque só penso em você
E você é tudo!

Tudo que penso em você
Num é tudo
Sinto, penso, falo, escrevo
Sobre o que falo
Sobre
Falo
Sobre o falo

Quando estou com você
Não penso em nada
Porque só penso em você

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nós e amarrações

Minha transparência quanto aos meus sentimentos às vezes me incomoda! Me incomoda porque eu não sei segurar as palavras nem mesmo quando eu as escondo. Me incomoda porque tudo em mim é um livro aberto quando se fala de amor, e tudo é um cofre eternamente fechado quando não te confio uma gota d'água. Me irrita profundamente saber, inclusive, que eu estou abrindo isso aqui, publicamente. Olha só, que ridículo! De que te interessa saber cada palavra do que escrevo, sendo que seus problemas já são suficientes para te ocupar boa parte do seu tempo? De que interessa aos outros saber dos sentimentalismos banais de um jovem de 28 anos que, após altos e baixos - e isso eu posso garantir que já tive muitos e que nessa idade eles devem apenas estar começando - ainda se rende aos mais baixos altos da vida, incluindo expressões poéticas e palavras difíceis quando escreve? Mas tudo bem! Vou tentar facilitar dessa vez.


O ÓDIO


Primeiro quero levantar a seguinte questão: Quantas vezes você já odiou alguém?

Eu queria entender para que serve este sentimento. Sinceramente, é uma incógnita pra mim. Dos raros momentos que eu desconfio ter sentido isso, não demorou muito tempo pra perceber que num serve pra nada. Eu suspeito que o ódio deva servir unicamente para que a pessoa que sente fique mal. Olha que coisa mais banal! Além do mais, existem variações desse sentimento, correto? Tipos de ódio, uns maiores que outros, por uma quantidade maior ou menor de pessoas, coisas ou situações. Quem costuma sentir ódio me explica, por favor: o ódio é causado pelo outro ou por uma fraqueza e inferioridade de nós mesmos com o que achamos e sismamos em acreditar que somos e podemos? Eu tenho a forte suspeita que esse tal de ódio é tudo sisma da nossa cabeça. E eu odeio isso.


ANSIEDADE


Eu ia escrever apenas dois tópicos. Mas escrevendo agora sobre o ódio, fiquei ansioso em saber mais sobre outros sentimentos. E me perguntei sobre o que me deixa ansioso.

Eu fico ansioso com um monte de coisas. Com a necessidade de dinheiro, com a possibilidade de um bom trabalho, com uma consulta médica, com minhas obrigações caseiras e profissionais. Fico ansioso em vésperas de viagens, fico ansioso em chegar e em voltar. Fico ansioso na espera por telefonemas, sejam surpresas ou previstos, na espera por mensagens, respostas. Fico ansioso esperando a pessoa amada voltar pra perto, contando os minutos do encontro, do reencontro. Fico ansioso para visitar minha família. Fico ansioso pelo sucesso dos meus amigos e de todos os que gosto. Fico ansioso só de pensar que pode acontecer alguma situação que eu vá odiar!
A ansiedade é um sentimento muito estranho porque antecede tudo. É um sentimento sentido no escuro, às avessas. Em uma única palavra posso resumir a ansiedade: "SE".
Muitas vezes traz sensações ruins e também causa taquicardia, assim como o ódio. Mas tem hora que a ansiedade é boa demais. Principalmente quando acompanha alguns sentimentos que nos são bons por determinado tempo e/ou em determinadas situações.


DA MÁGOA


De repente, no universo que se cria, na ansiedade que se alimenta e estabelece, alguma coisa não acontece da forma que você queria, te deixando enfraquecido, aborrecido, triste e decepcionado. Nasce a mágoa.

Quando eu tinha poucos anos - muito menos dos poucos que já tenho - eu ganhei um vinil da Xuxa. Para os de menos idade que a pouca que eu tinha nessa época, vinil é um disco fino, preto e grande, que antecedeu o CD e era contemporâneo da Fita K7 (ou "cassete", como também era descrita e é como se encontra no Wikipédia). Bom, eu gostava muito do meu disco vinil da Xuxa.
Naquela época nós contávamos com uma secretária do lar. Acho que seu nome era Edna. Era bem humilde e tinha dois filhos, se não me engano (essas informações foram puxadas da memória em parceria com minha irmã).
Na casa do meu pai a gente sempre costumava juntar algumas coisas e doar. E é nesse momento que minha irmã se torna a bruxa má.
Em um determinado dia, provavelmente ensolarado e de muitas alegrias como nos contos de fada, algumas coisas foram selecionadas para doação para a Edna. E, no meio dessas coisas, minha doce vilã acrescentou meu vinil da Xuxa. Sim, meu vinil da Xuxa. Aquele da época do "Xou da Xuxa" que eu tanto gostava!
Não descobri no primeiro dia mas, quando descobri, experimentei o ódio por ela ter feito aquilo, a ansiedade de recuperar meu vinil (o que nunca aconteceu), e nunca esqueci dessa história: mágoa!


GRATIDÃO


Agradeço à minha irmã por ter me libertado daquelas músicas ainda na infância!


ESPERANÇA

"1 Ato de esperar. 2 Expectativa na aquisição de um bem que se deseja. 3 Aquilo que se espera, desejando. 4 A segunda das três virtudes teologais, simbolizada por uma âncora ou pela cor verde..." (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=esperan%E7a).
Resumindo, acho que esperança é o que move o ser humano. É a válvula que se tem de um dia o que está ruim melhorar, de ter o que não se tem, do que está longe se tornar próximo, de alcançar objetivos.
Eu tenho esperanças diversas: de ficar rico, de ter uma vida feliz, de ter meu grande amor ao meu lado, do meu telefone tocar, tenho esperança de ver o mundo sem guerra e a esperança de que todos tenham essa esperança também e serei grato pela ansiedade que sinto pelo fim das mágoas e do ódio.
Acima de tudo, tenho esperança de um dia, como disse lá no início, deixar de me expor tanto como me exponho atualmente.


AMOR


Um sentimento que eu tenho certeza que todo e qualquer ser humano já sentiu e sente. Desse eu posso falar. E confesso que é o meu sentimento predileto.
Eu poderia passar horas escrevendo sobre o amor em todas as suas possibilidades. Seja Ágape, Fileo ou Eros. Porém, prefiro deixá-los sentir.
A mim cabe cair em minha própria armadilha e dizer que amo: meu pai, minha mãe, meus irmãos, meus familiares todos (incluo aqui minha madrasta e os parentes que já se foram), amo alguém da forma que nunca amei ninguém (e aqui entra a parte de declaração de amor explícita direcionada a quem é responsável pelos meus suspiros de esperança), amo meus amigos, minha profissão, a natureza, os animais (menos os ratos e as baratas), amo cada dificuldade que me faz crescer, amo Deus (e deixo este espaço aberto para os deuses que cada um escolhe pra si, ainda que seu deus seja você mesmo), amo escrever, amo mexer no facebook, amo fazer xixi e cocô, amo espirrar, amo estar vivo e talvez ame a ideia de um dia morrer, amo errar, odiar, tremer, chorar, agradecer, esperar, rir, ter medo e amar.


A FELICIDADE


Concordo com nosso contemporâneo Jeneci de que "felicidade é só questão de ser". E este sou eu. Um livro aberto. Aberto aos sentimentos todos juntos. Aberto a ser feliz a cada segundo que passa e a cada memória que guardo (ou perco, dependendo da situação).


A todos vocês que tiveram esse tempo ocioso de parar e ler todas essas tagarelices, eu deixo o convite de sermos felizes e sentirmos tudo o que se possa sentir. Ainda que o sentimento não esteja descrito acima, tenho certeza que ele está presente em cada palavra, em pelo menos uma das descrições. E o que me permito sentir agora, depois de me abrir a vocês: ALÍVIO!

sábado, 10 de agosto de 2013

Do que tenho (uma singela declaração de amor)

Tenho saúde, família. Estudei – e estudo – bastante, aprendo o tempo inteiro com todos os acontecimentos desse mundo. Tenho trabalhos. Não muito dinheiro, mas trabalhos. E isso também me ensina e faz crescer. Tenho muitos amigos. Alguns mais amigos que outros, mas amigos. Tenho inimigos também. Não por mim, mas talvez por minha existência. Tenho meus vícios, pelos quais até agradeço. Tenho dívidas também. Várias. Tenho fé! Tenho história, tenho lembranças, tenho tristezas e alegrias. Tenho ansiedade o tempo todo. Tenho um apreço enorme pelo mar e pelas montanhas. Pelo campo e pela cidade. Tenho curiosidades. Tenho dedicação, coragem e força de vontade. Tenho um micro-ondas, duas camas, roupas, tênis, máquina de cabelo. Tenho um celular, um lap top, mala, mochila, caderno e caneta. Tenho troféus. Tenho RG, CPF, PIS, carteira de trabalho. Tenho gastrite. Tenho vários “tics” nervosos. Tenho dúvidas, certezas, esperanças, OBJETIVOS! Tenho necessidade de me expressar...

Disso tudo que tenho, e talvez eu tenha até outras várias coisas, uma delas é certeza: eu tenho um sentimento que é maior que tudo o que tenho. Tenho um amor imenso por você!

Tenho a certeza de te amar hoje e sempre. Tenho vontade de estar ao seu lado o tempo inteiro. Tenho amor pelo que você pensa, pelo que você sente, pelo que você faz! Tenho vontade de te conhecer mais e mais a cada dia. Tenho vontade de estar mais próximo a você! Tenho vontade de cuidar de você, de te fazer dormir, de acordar e te dar bom dia. Tenho vontade de cozinhar pra você, de chegar ou te esperar chegar. Tenho vontade de atravessar o mundo pra poder te ver. Tenho necessidade de te ver, de te abraçar, beijar. Tenho um carinho tão grande por você! Tenho força pra te esperar. Tenho respeito e apreço por você, pelo que você é, pensa, sente e faz. Das lembranças que falei, as melhores contam com sua presença, mesmo que distante. Tenho vontade de namorar você, de te paquerar o tempo inteiro, de sair com você, rir e chorar, beber até cair. Juntos! Tenho tesão em você! Tenho alegria de você fazer parte de mim, da minha vida, da minha história. Tenho necessidade de dizer que te amo e que você pode contar comigo sempre! Tenho saudade de cada instante ao seu lado! Do sinal de “Espera!”, da conversa, do quiosque na praia, da criança, dos pastéis, baladas, de olhar pro mosaico que forma o rosto da Fernanda Montenegro, do sexo, planejamentos, do café da manhã, das mensagens e ligações. Tenho saudade do seu perfume, do seu toque, da sua pele, das nossas mãos – JUNTAS!

Tenho certeza!

Tenho certeza que a melhor escolha que fiz até agora é a de estar ao seu lado. Distante ou perto – do seu lado. Banho quente ou frio, junto ou separado, do seu lado.

Tenho certeza que quero construir uma vida com você e sempre te tornar a pessoa mais feliz do mundo. E sermos, nós dois, os seres mais felizes do mundo!

De tudo isso, o que mais tenho certeza é de que valem as minhas declarações de amor! E elas se renovam, pública ou intimamente. Elas sempre acontecem!


Tenho certeza que é você! Que somos nós!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Hunm...

Uma rua, um almoço, uma gastrite...

O garoto caminhava.
Tarde de quarta feira.

Sinal de "PARE"!

Olhos se encontram,
Pensamentos se confundem,
Olhos se encontram.

Mesa, cadeira.
Mesas, cadeiras.

Portugal
Casal
Criança
Gato
Pureza
Nomes
Nós!

Bares, pastéis, quadros,
Risos, encontros, sexo,
Encontro...

Até breve, adeus,
Um + Um = 1

"O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem!"

A dúvida se estabelece no momento exato em que...
Em que...
Em que...

Que dúvida é essa, besta?

Esse poema se faz por vontade própria,
Por vida,
Por ti,
Por mim..

Nós somos detalhe
Fundamental!

Somos um
Somos mil
Somos nós dois...

Um!

Delete

Primeiro "delete"

Censurei minha escrita

Segundo "delete"

O pensamento

Terceiro "delete"

Qualquer pensamento repetitivo!

domingo, 21 de julho de 2013

Coisa de berço



Vejo o caminho de pedra daquele meu tempo.
Vejo paralelepípedos.
Povo! Cores! Sons!
Sinto a mesma brisa
O mesmo cheiro do ar
O gosto da água
Da pinga ardida
Desardida
Adocicada.

A vida de altos e baixos
Subidas e descidas.
A visão embaçada pela neblina
No Gambá, Lavadeira, Queimada,
Minha Santa Efigênia...

Saudade de Ninica, Darwin,
Grilo, Enéias, Alemão.
Saudade de quando se dava um passo
e via, ainda que na imaginação,
Olímpia e Bené.
Vontade de dar um abraço
No Aleijadinho
E em Joaquim José da Silva Xavier.

Da lembrança
Trago à tona o melhor e o pior
Que existe em mim
E prefiro viver,
Das lembranças,
A expectativa do reencontro!

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Meu nome é Edward

Nem balada, nem bar.
Era despretensiosa e ensolarada tarde de quarta feira.
Ele não buscava nenhum Rio de maravilhas pra sua vida
Mas parece que um rio foi em sua direção, de encontro ao mar.
Era um outro rio...

Duas cadeiras e o tempo passava.
Ele nem via esse tempo.
Uma única voz importava.
Ouvia o mar e ouvia um pequeno português.

Horas...
Um chope, pastéis, chopes
A música alta não era empecilho nenhum
Para aqueles desbravadores de si
Eles - um só
Em meio a tanta gente
E nada mais importava.

Dias de descobertas, de encaixe perfeito
Havia um desbravador português dentro dele(S)
Havia uma verdade descoberta, encontrada
Pulsante, interminável
E nada mais importava.

Quando nem tempo e nem espaço importam mais
Quando nada é mais forte que o que se vive
Quando ele, firme na descoberta
Quando ele(S), um só
Quando o rio se afunila e se torna um filete de água
Quando vem a seca que quase destrói o rio
Quando vem o deserto da solidão
Quando o desespero
Quando o grito mudo
Quando a distância
Quando o amor próprio
Quando o medo
Quando a dor
Quando o vendaval que destrói
Quando a dúvida
Quando a terra treme
Quando o buraco se torna maior que se imagina
Quando parecer perder
Quando...

É quando a vida vai e sacode
E o quebra-cabeça que se desmontou por um instante
Se encaixa, se reencontra, se refaz
Mesmo que com a ponta amassada, se encaixa
Perfeitamente.
Como sempre!

Ali, naquele instante, ele se depara com ele
Se entende, se encontra
Mas a imagem está distorcida
Embaçada como o espelho em banho quente.

Ora pois...
Que não se amornasse aquela água
Que não se perdesse a graça daquele Rio
Em um rio de água levemente salgada que corre
Até molhar a boca amarga pela perda.

Enfim,
Em meio a tantas metáforas
O café esfria em minha xícara branca
E sinto cada instante dessa história.
Sentirei pra sempre cada instante dessa história.

Meu nome é Edward
E eu tenho um gato de estimação.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Sobre o amor

Hoje decidi escrever um pouco sobre o amor! Provavelmente como sempre escrevo. Mas dessa vez é diferente...

Talvez eu ame demais. E, por isso, talvez eu erre demais. Pensando nisso, há dias me recorre a pergunta: Qual a medida do amor? Não encontrei resposta ainda.

Em uma de minhas pesquisas (na verdade, a primeira que me foi eficiente), encontrei a seguinte definição: "Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa". E vejo mesmo muito disso no que penso sobre amor.

Eu quero falar sobre o amor entre duas pessoas. Quando duas pessoas se encontram e, num simples e primeiro olhar, se identificam e se amam, já, de súbito, sem duvidar. Pode ser numa fila de banco, numa boate, na padaria, numa reunião de negócios, num bar de esquina. Despretensiosamente, se fez amor. Se quis saber mais, desvendar a outra pessoa.

Um amor pode durar um minuto ou dez, uma hora, meses ou mesmo uma vida. Depende do tanto de amor que se possa dar. Mas aí me volta a pergunta lá do início: Qual a medida do amor?

Quando eu amo, eu amo pra ser pra sempre, pra ser inteiro, completo. O que não quer dizer que, enquanto ser humano, mesmo amando, eu não possa errar. E saber que qualquer outro ser humano seja susceptível a equívocos também. Mas tenho certeza que o amor é mais forte que qualquer erro, que qualquer dúvida, que qualquer orgulho, que qualquer inveja, que qualquer maldade alheia.

O amor é pleno. Amar é ser pleno com o ser amado. Amar é saber que um é diferente do outro, e buscar entender esse outro. É mais forte que a distância, é mais forte que a ausência. E, quando há ausência, o amor dói, machuca. Mas ele ainda é mais forte que a dor e prevalece!

Amar nos faz cometer loucuras. Nos faz esquecer de nós mesmos. Tem uma passagem que diz para amarmos ao próximo como a si mesmo. Mas é fato que em determinados momentos, esquecemos de nós, dos nossos orgulhos, nossos bloqueios e entregamos tudo pro e por amor. Às vezes até nos ridicularizamos por amor. Mas amamos. Amamos outra pessoa e, ainda mais, amamos o amor, amamos amar!

No fim dessa balela toda que escrevi, acho que chego a uma conclusão: o amor é livre, o amor é puro, verdadeiro, não sufoca. E eu quero isso! Pronto, o amor não tem medida para amar! Eu amo...
E quando, na mesma situação,

 você é a melhor e a pior pessoa do mundo?