domingo, 27 de outubro de 2013

Das canções

Todo sentimento sofre uma metamorfose ambulante. É um arrastão, mas ainda lembro de um barulhinho bom. Enquanto tomo um único cálice de vinho, penso que ainda bem que pra você guardei o amor, o verdadeiro amor. Quando o canto é reza, bem leve, tenho tantas palavras, tanta saudade.
Ainda lembro quando vim de Minas. Eu tinha um coração leviano, mambembe. Eu andava descalço no parque, na estrada e, enquanto isso olhava ao meu redor e pensava: ando meio desligado. Preciso me encontrar.
Mil perdões. O tempo passou e o hoje chegou. Agora, basta um dia. Espero passar a noite severina e finalmente chega o alvorecer. Hoje chego na linha do mar, vejo o Morro Dois Irmãos e me parecem sonhos, fantasia. Enfim, tudo o que se quer.
Esse sou eu. Por que não eu?
Não sabia da minha disritmia sentimental. Se eu soubesse, vida, não iria titubear em dizer: beija eu!
Então, fico assim...
Olhando para um céu de Santo Amaro, vendo o caldo do mundo derramar pela nascente de todo sentimento.

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