sexta-feira, 18 de julho de 2014

A vista!



Da janela, quantas vezes contemplei
Sorri e, confesso, um pouco chorei.
Dali eu via o por do sol, a torre
E a igreja que, na foto, não mostrei.
Um pouco da cidade e,
Se eu estava no sofá,
Ali estava o filho a admirar
Pombas e mosquitos.

Com sol ou com chuva
Aquela vista me encanta.
Me trazia uma sensação de alegria
Que transcendia qualquer 40m²,
Escadas ou saguão.
Qualquer rua, praça,
Beco, avenida, rios
Que desaguam no oceano,
O mesmo que embeleza o Rio
Das lembranças de alguns dias.

E agora fico a admirar a mesma janela
De amor total, certeza e ansiedade
Do dia que irá chegar,
Do dia em que vou voltar.


https://www.youtube.com/watch?v=bcQwIxRcaYs

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